Etanol deixa de valer a pena para consumidor de Mato Grosso

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Abastecer com etanol deixou de ser vantajoso para os motoristas da Capital. Cerca de duas semanas atrás, o preço do álcool nos postos de combustíveis ainda variavam para menos de R$ 2,00. Agora, flutuando entre R$ 2,27 e R$ 2,29, ele definitivamente deixa de ser o mais econômico para os donos de carros bicombustíveis em Cuiabá, uma das últimas capitais onde ainda compensava deixar a gasolina de lado.

Com base na diferença de rendimento dos combustíveis para o desempenho do veículo, a atual vantagem da gasolina pode ser verificada de acordo com uma conta simples: se o preço do etanol – geralmente mais barato – é superior a 70% do preço da gasolina (que está sendo vendida a R$ 2,99), ele deixa de compensar para o consumidor, segundo o diretor executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras (Sindálcool), Jorge dos Santos.

Numa consulta informal a frentistas de postos em Cuiabá, a constatação é de que 70% a 80% dos clientes têm abastecido apenas com gasolina nas últimas semanas. São motoristas como a advogada Ana Beatriz Gahyva, que se diz sempre atenta à flutuação dos preços. “Eu só abasteço de acordo com o preço no dia”, afirma, refletindo o comportamento da maioria.

Mais raros são os motoristas que consideram a vantagem econômica apenas um dos fatores na hora de tomar decisões. A empresária Sandra Maria de Souza, por exemplo, abasteceu na tarde desta terça-feira (13) somente com álcool, embora saiba que a gasolina está compensando. “O etanol acaba rendendo mais pra mim pra rodar na cidade”, resume, referindo-se ao melhor desempenho do etanol em seu carro, que ganha potência na arrancada.

Produção

Entre os transportadores do combustível, os comentários têm sido de que o preço do etanol subiu devido ao período de entressafra, segundo o caminhoneiro Eliéser Rosa de Oliveira. Ele também menciona as dificuldades de logística que o setor tem enfrentado.

Já Santos, do Sindálcool, assegura que até o início da próxima safra haverá combustível suficiente nas bombas para atender a demanda sem sustos para o consumidor. No ano passado, foram consumidos 416 mil litros do combustível e, este ano, o total não chega a 350 mil litros. 

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