Felipão critica economia: “Já falei mil vezes, preciso de um 9”

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Depois de um mês da eleição do então oposicionista Arnaldo Tirone como presidente do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari revelou que os seus pedidos por reforços à nova diretoria vêm sempre sucedidos pela resposta de não tem dinheiro. Neste domingo (20), de cara fechada após o empate com o Mogi Mirim, o técnico tornou pública sua irritação.

O treinador esbravejou ao comentar por que gritou tanto para dar ordens de posicionamento ao time no 0 a 0. 

– Não é só ajuste de posicionamento. Precisamos de mais um 9, já disse mil vezes. Se quiserem continuar ouvindo, vão ouvir. Fazer economia não adianta nada, sai caro.

Felipão lembrou que as saídas do lateral direito Vitor e do atacante Tadeu, já anunciados pelo Sport, gerarão, pelo menos, uma economia de salários mais altos. E o comandante gostaria que o dinheiro que deixará de ser gasto com reservas seja usado para trazer um centroavante de nome, mesmo com as dívidas do clube.

– Só com o Kléber não adianta. Se amanhã ele está lesionado, não tem outro. Precisamos ter mais condição de jogo para o adversário ter medo. Os outros são meninos, tudo de 20 aninhos. Precisamos de mais um nome de peso e de cara feia. Aí, podemos pensar um pouco mais alto.

Kléber, artilheiro do time com cinco gols, concorda. Até porque tem sofrido muito com a marcação tendo que sair da área para buscar a bola e ainda colocá-la nas redes. 

– Precisamos de um camisa nove. E não só de atacante, mas de reforços em outras posições também. Só não cabe a mim analisar isso. Se a diretoria achar que deve buscar um 9, vá atrás.

A preocupação de Luiz Felipe Scolari é que ninguém se iluda com a liderança da equipe no Paulistão. No mata-mata, prevê o chefe, as carências podem ser decisivas. 

– Se o Palmeiras quiser ir mais à frente, preciso de outra opção. Temos 20 pontos graças à condição tática e ao empenho dos atletas. Tomamos só três gols, mas falta alguma coisinha e essa falta não é de agora.

Ele mostrou o esforço por trabalhar com poucos astros. 

– Pediram que eu fizesse uma equipe e estou fazendo, com uma base de jovens. Se o Palmeiras quer chegar em situação igual à das outras equipe, que tenha uma opção diferente, senão fica só na situação tática, trabalho em campo buscando posicionamento, não tomando gol para, depois, fazer um gol. Não é fácil.

 

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