“Vamos colocar em apreciação o veto, não sei qual será o resultado porque a votação é secreta, mas vamos colocar em votação o mais rápido possível. Derrubando o veto, o governo tem o caminho da Justiça e nós vamos colocar a Procuradoria (da AL) para defender o que foi aprovado dentro da Assembleia”, afirmou Botelho à imprensa nesta quinta (21).
Ontem (21), Mauro publicou o veto em diário oficial, entre as justificativas estão o déficit previdenciário que pode ser agravado com a isenção e alega ainda inconstitucionalidade no Projeto de Lei Complementar nº 36, de autoria de Lúdio Cabral (PT).
Quanto ao possível conflito com as normas constitucionais, Botelho defende que “o jurídico não é uma ciência exata, é interpretação. Cada jurista avalia de uma forma e isso vai desaguar no STF”. No entanto, admite que “existem algumas contradições, teve polêmicas na CCJ e agora nós vamos tocar o processo e decidir na justiça”.
Não acredita que, devido ao impasse, a AL e governo não estão em rota de colisão. “Democracia é isso, unanimidade é só numa ditadura, estamos fazendo nosso papel e o governo faz o dele. Se fizer essa briga, vai ser decidido na Justiça”.
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