Líder recebe R$ 3,8 mi de emendas e gera crise na base do governo

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Pablo Rodrigo

Insatisfeitos, deputados estaduais amaeçam deixar a base do governo Mauro Mendes (DEM) pelo fato das emendas parlamentares obrigatória estarem sendo usadas como ‘moeda de troca’ para aprovação da reforma da Previdência.  O estopim da crise entre os deputados e o governo, conforme o  apurou, foi o pagamento de R$ 3,8 milhões em emendas para o líder do governo Dilmar Dal’Bosco (DEM), sendo que os demais parlamentares não estão recebendo suas emendas.  

 

“Será que é só o líder do governo tem direito? Algum outro deputado aqui também recebeu as suas emendas? Se tiver eu desconsidero meu posicionamento senhores deputados”, questionou um parlamentar no grupo de Whatsapp dos 24 deputados estaduais.  

 

 

A crise fez com que 4 deputados deixassem o bloco liderado por Dal’Bosco e ingressassem no bloco da vice-presidente da Assembleia, Janaina Riva (MDB).   Allan Kardec (PDT), Dr. João (MDB), Paulo Araújo (PP) e Thiago Silva (MDB) passaram a integrar o bloco Resistência Democrática, que tem Janaina, Lúdio Cabral (PT), Valdir Barranco (PT), Delegado Claudinei (PSL), Elizeu Nascimento (DC) e João Batista (PROS).  

 

Outra crítica dos parlamentares é o fato de Dilmar Dal’Bosco controlar quase todas as comissões do Parlamento, abrindo pouco espaço para os parlamentares do seu bloco.  

 

Moeda de troca  

 

 também apurou que o líder do governo vem negociando a liberação de emendas para conseguir a segunda votação da reforma da Previdência.   Porém, a liberação não é o valor total de R$ 6,5 milhões que cada deputado tem direito, já que as emendas são impositivas.  

 

“É um absurdo. Eles querem negociar R$ 1 milhão de emendas para o deputado votar com o governo. Mas as emendas são um direito nosso. O líder do governo não é o dono das emendas para estipular o valor que será pago”, explicou um deputado da base do governo.

 

Outro lado

 

 procurou o deputado Dilmar para comentar a crise. Porém, ele não atendeu as ligações.

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