‘Máscaras não vão parar a pandemia’, diz diretor da Organização Mundial da Saúde

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Apesar das recentes decisões de vários países, como os Estados Unidos, recomendando o uso de máscaras cirúrgicas por toda a população como forma de combater a pandemia de covid-19, a OMS (Organização Mundial da Saúde) segue recomendando o uso de máscaras exclusivamente para médicos, profissionais da saúde, doentes e pessoas que têm doentes em casa, a fim de conter a propagação do novo coronavírus entre aqueles que obrigatoriamente tem contato com infectados.

 

“As máscaras sozinhas não vão controlar a pandemia”, disse o diretor-geral da organização, Tedros Adhanon, durante a entrevista coletiva diária sobre o status da pandemia de covid-19.


A pandemia de coronavírus fez com que a procura por máscaras cirúrgica aumentasse, fazendo o estoque global entrasse em colapso. Ainda assim, cidadãos saudáveis têm usado máscaras na rua como medida de proteção, ainda que ineficaz, contra o vírus.

 

Tedros Adhanom disse que a prioridade para a distribuição de máscaras deve ser, sempre, para médicos e profissionais da saúde, que estão em risco sério e real de serem infectados pelo coronavírus.

 

Destaque para o trabalho dos profissionais de saúde
Na véspera do aniversário da OMS, o diretor geral da organização destacou a importância de enfermeiros e profissionais da saúde, que estão na linha de frente na luta contra o coronavírus.

 

Desde o começo da pandemia, casos de violência contra profissionais da saúde foram registrados, o que foi rechaçado múltiplas vezes pelos especialistas, que destacam que as agressões e ameaças acontecem por medo e desinformação.

 

“Nós pedimos que todas as comunidades e países tratem profissionais da saúde como heróis e os protejam”, disse o doutor Michael J. Ryan, chefe da Divisão de Emergências da OMS.

 

Adhanon ressaltou que países pobres e em desenvolvimento estão sofrendo mais com a pandemia que outros países, já que tem acesso limitado a equipamentos médicos e ao desenvolvimento de vacinas e pesquisas, além do impacto econômico, já que os países estão em quarentena e milhões de trabalhadores não podem sair de casa.


Fonte: Gazeta Digital

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