DEM planeja aliança com MDB para disputar eleições do ano que vem em Mato Grosso

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Pablo Rodrigo

Com o DEM de volta ao poder máximo do Estado desde janeiro, a sigla começará a deflagrar o processo de discussão para as
eleições de 2020. E a prioridade, segundo o senador Jayme Campos (DEM), será o diálogo com os partidos aliados que ajudaram a eleger o governador Mauro Mendes (DEM) e o próprio senador, entre os quais o MDB, do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro.

 

 

“O presidente do MDB, Carlos Bezerra (deputado federal) me disse que o partido está pronto para sentar à mesa e discutir
eleições e isto envolve não apenas Cuiabá, mas outras cidades”, disse Jayme.

 

Apesar disso, Cuiabá deverá ser o principal ponto de negociação, principalmente pela divisão interna em que os Democratas
se encontra, entre a ala histórica da legenda com os irmãos Jayme e Júlio Campos e os novatos, com Mendes e o seu grupo político.

 

“Essas são conversas embrionárias que ainda terão que ser maturadas”, disse o senador Jayme Campos, lembrando da importância das coligações nos grandes municípios.

 

Apesar das negociações locais, o por outro lado, o MDB, além de Cuiabá, se propõe a negociar alianças em Várzea Grande, onde eles já apresentaram o nome do ex-vereador e secretário de governo da prefeita Lucimar Campos (DEM), Kalil Baracat (MDB).

 

Em Rondonópolis, reduto de Bezerra, a sigla deve lançar o deputado estadual Thiago Silva (MDB) e Sinop o deputado federal
Juarez Costa (MDB), que é aliado da atual prefeita, Rosana Martinelli do PL do senador Wellington Fagundes.

 

Além disso, o MDB também governa as prefeituras de Alta Floresta, com Asiel Bezerra, Primavera do Leste, com Leonardo
Bortolin e Roberto Farias de Barra do Garças.

 

“Não disputamos apenas a Capital. Todas as cidades têm sua importância, assim como, outros cargos como vice-prefeitos e
vereadores que formarão a base para as eleições gerais de 2022”, disse Carlos Bezerra que acredita na possibilidade de compor com vários partidos como o próprio DEM.

 

Bezerra reafirmou que a intenção do MDB não é apenas consolidar o quadro sucessório em Cuiabá e outras grandes cidades como definir um arco de alianças com partidos aliados e que tem um mesmo rumo tanto em nível federal, como estadual e municipal.

 

“Por mais que o governador Mauro Mendes tenha seus afazeres enquanto gestor público e com muitos obstáculos, não tem
como não participar do processo sucessório municipal que envolve e dispara a sucessão estadual dali a dois anos, e ainda tem que trabalhar duro para não deixar a disputa contaminar seu governo sob pena e assumir ônus demasiadamente pesados para a política”, disse um integrante do DEM.

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