Polícia Civil presta apoio em operação do Amazonas contra presidiários que agiam em golpe da venda de veículos

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Assessoria | PJC-MT

Dezessete mandados de prisão e três mandados de busca e apreensão, expedidos contra uma quadrilha de estelionatários, foram cumpridos na manhã desta terça-feira (03.09), no município de Rondonópolis (212 km ao Sul), na operação “Falsários de Net”, deflagrada pela Polícia Civil do Amazonas (AM) com apoio da Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), de Rondonópolis/MT e o Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra).

As ordens de prisão e busca e apreensão foram decretadas pela Justiça da Comarca de Manaus (AM). Todos os mandados de prisão foram expedidos pelos crimes de estelionato e organização criminosa contra 16 detentos que encontram-se recolhidos na mesma cela da Penitenciária Major Eldo Sá Correia (Mata Grande),  em Rondonópolis.

 A 17º pessoa procurada é a esposa de um dos reeducandos. Ela foi presa pelos policiais civis, em casa, localizada no bairro Dom Osório.  

Durante buscas na cela dos suspeitos, foram apreendidos 76 chips, 3 celulares, 6 porções de maconha e 28 cadernos com anotações. Na casa da suspeita, os policiais apreenderam um veículo Golf, uma motocicleta e mais de R$ 1,1 mil em dinheiro.

As investigações da Polícia Civil do Amazonas, conduzidas pela Delegacia Especializada de Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD) de Manaus, apontam que os suspeitos praticavam golpes de estelionato, por meio de aplicativo de celular “WhatsApp”, e fizeram vítimas em  vários Estados, incluindo o Amazonas.

Segundo a investigação, nos últimos dois anos, foram registrados mais de 200 ocorrências, desse tipo de crime cometido pela mesma quadrilha somente no Distrito Federal (DF). Ainda segundo a investigação, o suspeito nunca aparecia, somente enviava mensagens de texto e áudios para as vítimas.

O golpe acontecia quando o comprador (vítima), interessado pelo preço, entrava em contato com o estelionatário, o qual age como intermediário do vendedor. O golpista, então, afirma para o proprietário do veículo que o comprador (vítima) tem uma dívida com ele.

A mesma versão era apresentada ao comprador (cliente), falando que o dono do carro tinha uma dívida com ele (golpista). A mentira é contada porque logo em seguida o estelionatário solicita para ambos não falarem de valores, quando a pessoa interessada na compra for fazer vistoriar o veículo.

Depois de negócio fechado, o estelionatário, fazendo o papel de intermediador, informa ao comprador a conta bancária para depósito, e solicita que o depósito seja feito rapidamente.

O golpe foi descoberto, após um comprador perceber que o depósito não havia sido realizado em nome do verdadeiro vendedor, e sim de uma terceira pessoa que seria integrante da quadrilha de estelionatário.

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