O governador Mauro Mendes (DEM) não concorda com a justificativa de crise para negligenciar com administração pública. A avaliação do democrata foi uma resposta aos questionamentos de jornalistas sobre a aprovação, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), das contas do seu antecessor e ex-aliado, Pedro Taques (PSDB).
Conselheiros do TCE aprovaram, por unanimidade, na terça-feira (6), as contas do último ano de gestão do tucano, apesar de ter apontado falhas graves e apresentado dezenas de recomendações, que, na verdade, agora serão enviadas para a gestão do democrata.
Mendes lembrou que a crise continua. “Então (Tribunal de Contas) deveria só fazer recomendação depois que acabar a crise. As recomendações só podem valer depois que o Brasil sair da crise”, ironizou o governador.
Mendes ainda citou, como exemplo, os anos de 2015 e 2016 – considerado os piores anos da crise brasileira – e neste período esteve à frente da Prefeitura de Cuiabá. “Sai da prefeitura com as conta em dia, cumprindo os índices, pagando todo mundo, com salários em dia, com fornecedores em dia. “Deixe a prefeitura com a conta enxuta, redonda”, contextualizou o governador.
Ele disse que assim, como a Prefeitura de Cuiabá, outras também apresentaram as contas redondas. Para o governador, a crise não existia em Cuiabá só em Mato Grosso. ,