Réu confesso de matar procuradores fica em silêncio no júri

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Redação do GD

Sentado desde as primeiras desta terça-feira (6) no banco do réus, José Bonfim Alves Santana confessou o assassinato dos 

procuradores Saint’Clair Martins Souto e Saint’Clair Diniz Martins Souto, ocorrido em setembro de 2016 em uma fazenda no município de Vila Rica (1.259 km a Nordeste de Cuiabá).

 

O julgamento ocorre em meio a um forte esquema de segurança no Fórum do município. O réu decidiu usar seu direito de permanecer em silêncio e não respondeu nenhuma pergunta da acusação e nem dos jurados.

 

Conforme a assessoria de imprensa do Tribunal de Jusitça, o réu confessou os crimes de homicídio e porte ilegal de arma. Contudo, não reconheceu os crimes de ocultação de cadáver e fraude processual.

 

Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE), pai e filho foram mortos pelo caseiro porque estavam desconfiados que José Bonfim estava furtando gado da fazenda e pretendiam denunciar o caso.

 

Mãe e viúva das vítimas, Elizabeth Souto está fazendo parte da acusação do réu. Inicialmente foi previsto que o júri poderia demorar a até 3 dias.  

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