Ex-goleiro que fez gol contra o Palmeiras e a Argentina, técnico sonha levar Venezuela à Copa

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É como se a história da época de goleiro fosse um presságio de que Rafael Dudamel pode construir um futuro diferente para a seleção da Venezuela, que nesta terça-feira enfrenta o Brasil, em Salvador, pela Copa América. Em 1999, um período no qual jogadores venezuelanos dificilmente atuavam fora do país, o então goleiro chegou à final da Libertadores com o Deportivo Cali, da Colômbia. Perdeu para o Palmeiras nos pênaltis, mesmo tendo convertido a sua cobrança.

Três anos antes, outro exemplo de pioneirismo: fez um golaço de falta contra a Argentina em derrota por 5 a 2 pelas Eliminatórias da Copa de 1998, dividindo holofote com o paraguaio Chilavert e o colombiano Higuita, outros goleiros artilheiros. Apesar das derrotas, os episódios mostram como o agora técnico, 20 anos depois, construiu o seu destino e pode ajudar a mudar o do futebol de um país.

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Em 1999, Palmeiras vence Deportivo Cali nos pênaltis. Cobrança de Dudamel a 1min40s

Em 2017, Dudamel levou o sub-20 da Venezuela ao vice da Copa do Mundo sub-20. O maior resultado de uma seleção que era saco de pancadas na América do Sul. Recentemente, com essa base, venceu a Argentina e os Estados Unidos em amistosos. E o empate sem gols com o Peru na estreia da Copa América, mesmo atuando com um a menos após a expulsão de Mago, manteve a esperança continuar evoluindo.

– Há uma respeito internacional pela qualidade dos jogadores e pelos resultados que conseguimos em amistosos, especialmente fora de casa. A Copa América nos serve para continuar crescendo em um contexto importante: faltam pouco mais de seis meses para começar a Eliminatória, ou seja, esta é a uma prévia muito importante – destacou o treinador.

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