Técnica de enfermagem é presa sob suspeita de estuprar paciente com paralisia

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Yahoo | 12/04/2019 07:25:50

“A vítima contou que a técnica de enfermagem o beijava na boca, praticava sexo oral nele, o masturbava e também colocava as mãos nas partes íntimas dela. A doença do senhor é tão grave que ele não se movimenta, fica paralisado e claro, não tem ereção”, explicou Iacozzilli.













A técnica de enfermagem Balbina de Almeida, 36 anos, foi presa acusada de estuprar, durante 2 meses, um homem de 54 anos que sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA). A doença degenerativa provoca paralisia e faz com que a vítima tenha apenas o movimento dos olhos.

Segundo o delegado-adjunto Maurício Iacozzilli, responsável pelas investigações, o homem conseguiu denunciar os abusos após o filho dele, de 18 anos, instalar na residência um equipamento de comunicação que permite que, através do movimento dos olhos, o homem consiga formar algumas palavras.

“A vítima contou que a técnica de enfermagem o beijava na boca, praticava sexo oral nele, o masturbava e também colocava as mãos nas partes íntimas dela. A doença do senhor é tão grave que ele não se movimenta, fica paralisado e claro, não tem ereção”, explicou Iacozzilli.

Na delegacia, Balbina afirmou atuar sempre com profissionalismo. “Ele dizia que gostava de mim. Que eu era o porto seguro dele. Eu cuidava desse senhor há muito tempo. A gente cria um vínculo com o paciente, sabe? Mas eu jamais tentaria algo com ele, ainda mais no estado em que ele se encontra”, declarou.

A suspeita trabalhava no período noturno e era responsável por dar o remédio ao homem, para que ele dormisse. Porém, os sinais vitais alterados da vítima eram percebidos por outra técnica de enfermagem, que cumpria um turno diferente do de Balbina.

“Quando a Balbina estava com desejos sexuais, ela não dava esse comprimido pra abusar do senhor. Isso ocasionava problemas de saúde pra ele. Tanto que, em depoimento, essa técnica que entrava no horário depois da suspeita dizia que sempre encontrava o paciente com alterações nos sinais vitais, falta de oxigênio e mudanças na urina”, explicou o delegado.

A acusada trabalhava havia três anos e quatro meses na casa da família da vítima. Ela se formou como técnica de enfermagem em 2012 e não tinha passagens pela polícia. De acordo com a polícia, os abusos começaram em dezembro do ano passado.

A mulher que nega as acusações e é investigada pela 23ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia, e vai responder pelo crime de estupro de vulnerável e pode pegar até 15 anos de cadeia.

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