Colíder cancela carnaval; Prefeitura investirá recursos da festa em serviços essenciais, obras, saúde e educação

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Autor: Assessoria de Imprensa

Colíder não realizará o Carnaval da Família em 2019. A decisão foi tomada em conjunto pelos presidentes da Associação Comercial e Empresarial (Acic), Sindicato Rural, Rotary e Lions Club durante reunião com o prefeito Noboru Tomiyoshi, nesta terça-feira (22.01), na sede do governo municipal.

Apesar da vontade em promover o carnaval — que em 2019 será comemorado em 5 de março – – o prefeito concorda que não é sensato contrair novas despesas neste momento de crise. “Eu não posso investir numa festividade e daqui a pouco faltar medicamento, faltar merenda e serviços essenciais para a nossa cidade”.

Noboru informa que dinheiro será destinado para investimento em saúde, educação e obras públicas. “É um entendimento em comum acordo que em 2019 não realizaremos o carnaval. O momento econômico não está favorável para que a gente faça gastos desnecessários e sacrifique serviços importantes para a população”, avalia.

ENTIDADES CONCORDAM

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Colíder (Acic), Leandro Kessler, entende que o clima econômico não é favorável para a realização do carnaval. “Estamos ouvindo a voz da população. Tem outras prioridades, e a Acic também tem essa opinião e chegamos ao entendimento que nesse ano o carnaval não deve ser realizado”, afirma.

O Sindicato Rural também defende o cancelamento do carnaval. “Todos nós entramos num comum acordo de que não será realizado o carnaval, que é uma festa que depende muito de recursos públicos. E o município, o estado e o governo federal não estão numa condição financeira boa”, justifica o presidente da entidade, Edmilson Belarmino.

Anderson Fischer, presidente do Rotary Club de Colíder, lembra que em 2018 a entidade foi parceira na realização da festa. “Mas neste ano decidimos não participar e que esse dinheiro pode ser investido em outras ações do município e beneficiando a sociedade através de obras sociais ou na saúde e educação”.

Solange Rauber, presidente do Lions Club, comenta que a decisão conjunta pelo cancelamento se deve à necessidade em priorizar investimento em ações públicas que atendam as demandas da comunidade. “Nós temos essa preocupação com a população. Por isso, optamos pelo respaldo por aquilo que a gente sempre vem pedindo. E como entidade que serve a comunidade também damos a nossa contribuição”. (SO)

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