Excesso de atividade física pode provocar infarto e até derrame: qual é o limite?

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Paulo Nobuo

Em excesso, até mesmo os alimentos mais naturais e os hábitos considerados mais saudáveis podem significar riscos à saúde. Uma prova da ideia vem de uma pesquisa alemãque descobriu que fazer exercícios intensos além da medida pode provocar infarto, acidente vascular cerebral (AVC), arritmia e até derrame.

Exercício demais pode fazer mal ao coração

Para chegarem à conclusão, cientistas do Centro de Estudo Alemão de Câncer mediram ao longo de dez anos a frequência e a intensidade de atividades físicas de mais de 1 mil pessoas com doença arterial coronariana cardíaca estável, além da taxa de mortalidade dos participantes.

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Com idade média de 60 anos, todos os voluntários do trabalho científico participaram de um programa de reabilitação cardíaca que contava com a prática regular de exercícios físicas. Entre os participantes, 30% faziam atividades menos de duas vezes por semana, 40% se exercitavam entre duas e quatro vezes, e 30% mais que quatro vezes no mesmo período.

Os estudiosos descobriram que os participantes que apostavam em atividades físicas intensas mais de quatro vezes por semana tinham duas vezes mais probabilidade de morrer de ataque cardíaco ou derrame do que aqueles que se exercitavam menos.

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A pesquisa também analisou os dados de pessoas sedentárias e avaliaram que deixar de praticar exercícios tampouco é recomendável. Segundo as análises, quem não fazia nenhuma atividade tinha quatro vezes mais chances de morrer de quaisquer causas do que indivíduos fisicamente ativos, com riscos até duas vezes superiores de ataque cardíaco ou derrame.

A conclusão, de acordo com os cientistas, é que a prática de exercícios ainda é bem melhor do que o sedentarismo, mas que ela deve ter uma quantidade estabelecida através de orientação médica e acompanhamento de um instrutor físico, especialmente para pacientes com problemas no coração.

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