Taques mininiza polêmica e quer R$ 80 para dívidas da saúde

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Alcione dos Anjos/ GD



A possibilidade de remanejamento de uma emenda coletiva R$ 80 milhões da emenda coletiva que a bancada federal havia dito que seria destinada ao novo Pronto-Socorro de Cuiabá, para pagar dívidas da saúde que Estado tem com hospitais regionais, foi a pauta de discussão entre o governador Pedro Taques (PSDB) e os 25 vereadores de Cuiabá. A dívida do Estado pode chegar a R$ 300 milhões.

Durante um almoço com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB) e os vereadores, o governador disse que esta prática vem ocorrendo com outros representantes de municípios, citando uma reunião como os parlamentares de Várzea Grande. Na Capital, os vereadores Paulo Araújo (PP) e Dilemário Alencar (Pros) rechaçaram a a possibilidade e fizeram duras críticas ao deputado Nilson Leitão e ao goverandor. 

Sobre a polêmica da retirada da emenda em beneficio de Cuiabá para custeio de dívidas da saúde que o Estado tem, o governador tentou minimizar. “Está tendo uma falsa discussão sobre o assunto”, disse. “Há 31 anos não se construía um hospital público em Cuiabá. Eu tenho um compromisso de campanha e 4 meses depois que assumi o meu mandato iniciamos a obra. Estamos investindo R$ 80 milhões na construção desse novo Pronto-Socorro”, argumentou.

“Hoje conversei com o prefeito Emanuel Pinheiro. Vamos terminar esta obra em abril de 2018”, garantiu Taques. “Para equipar este hospital serão necessários outros R$ 80 milhões, mas só em abril do ano que vem, por isso algumas pessoas sugeriram usar o recurso da bancada para custeio da saúde”, justificou.


Por fim, o governador ponderou que não pode ficar com o novo hospital parado por falta de recurso para equipar a unidade. “Sabemos que 45% dos atendimentos feitos em Cuiabá são de pessoas do interior. Precisamos garantir esse atendimento de alguma forma. Ainda não tem está decidido nada”, concluiu. 
Segundo Taques é legítimo que os vereadores de Cuiabá defendam que os recursos permaneçam garantidos para o novo hospital, assim como deputados têm legitimidade para pleitear que o recuso seja remanejado para outros municípios, onde têm base eleitoral. “Eu sou governador de Mato Grosso tenho que ver o interesse de todos”, defende. “Uma coisa é certa, para a saúde falta dinheiro. Precisamos de dinheiro novo. E como vamos resolver isso? Conversando”, pontua.

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