Tite se mira em exemplo do Internacional de 2005 para não ficar no “quase”

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O Corinthians não depende apenas de suas próprias forças para ser campeão brasileiro, mas essa situação não é inédita no futebol, especialmente depois que o sistema de pontos corridos foi adotado na competição nacional.

Ao falar sobre as chances de o Alvinegro levantar a taça no próximo domingo (5), o técnico Tite lembrou justamente de uma situação que envolveu seu time e o próximo adversário, o Goiás, ocorrida no Brasileirão de 2005.

Na ocasião, o Corinthians lutava pelo título com o Internacional, mas estava em vantagem sobre o rival, papel que hoje é interpretado pelo Fluminense. Para ficar com a taça, o Inter precisava vencer o Coritiba e torcer por um tropeço do Timão no Serra Dourada.

Campeão gaúcho de 2009 no comando do Inter, Tite revelou que, até hoje, os jogadores do Colorado não se conformaram com a perda da taça. 

– Em 2005 o Inter foi jogar contra o Coritiba achando que o Goiás não ganharia do Corinthians. O que aconteceu? O Goiás ganhou do Corinthians e o Inter perdeu para o Coritiba. Ficou um sentimento estranho.

Questionado sobre o porquê de ter levantado justamente esse exemplo às vésperas de um novo encontro contra os goianos, agora já rebaixados à Série B, Tite foi claro.

– Digo isso para nos preocuparmos somente com a nossa parte. É claro que dependemos do que vai acontecer no jogo do Fluminense [contra o Guarani], mas, se não fizermos nossa obrigação, não acontecerá nada. Não acredito só em discurso se não tiver prática.

Sem ilusões, mas confiante

Desde que reassumiu o comando do Corinthians, o time não perdeu mais. Nas sete rodadas em que esteve à frente do Alvinegro, Tite levou a equipe a cinco vitórias e dois empates, resultado em um aproveitamento de 80,91% dos pontos. 

Apesar do retrospecto expressivo, Tite preferiu não colher os méritos da boa campanha sozinho.

– Não me engano. Sei que se tivesse o campeonato inteiro pela frente não teria 85% de aproveitamento, pois isso é anormal, atípico. Tenho essa consciência, mas também orgulho pelo grupo ter entendido minha forma de trabalho, abraçado e estar a um jogo de ser campeão nacional.

O sonho da taça, aliás, é o que tem povoado a cabeça do motivador técnico, que não está satisfeito apenas com a conquista da vaga para a próxima Libertadores da América, já assegurada.

– Eu já estive tão perto de títulos, mas acabei perdendo… Por que não acreditar agora? Estávamos cinco pontos atrás, mas, agora, estamos pau a pau.

 

Tite revelou ter um retrospecto ruim no Serra Dourada, palco da decisão de domingo, mas afirmou ter aprendido a jogar lá com dicas que recebeu de Paulo Baier (com quem trabalhou no Palmeiras), hoje no Atlético-PR.

– Eu sempre perdia ou empatava lá, mas aí um jogador, o Paulo Baier, me deu a receita. Lá a umidade do ar é diferente, então, a linha de raciocínio tem que ser diferente.

 

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