Anderson Silva culpa crise econômica por não lutar no Brasil

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Aos 40 anos e envolto pelos polêmicos flagras em dois exames antidoping no início do ano, Anderson Silva parece disposto a retornar de forma diferente ao mundo do MMA. Com data marcada para seu retorno em fevereiro, quando mede forças contra Michael Bisping, o brasileiro deu o pontapé inicial para a divulgação do combate nesta terça-feira (29), quando participou de uma coletiva de imprensa via telefone com jornalistas de todo o mundo, e ao contrário do que de costume, o ex-campeão adotou postura mais enfática, e sobrou até para a crise econômica brasileira.

Questionado sobre a possível revanche contra Vitor Belfort, atleta a quem venceu em fevereiro de 2011 e contra quem era virtualmente escalado para duelar em março, em disputa que encabeçaria a próxima edição do UFC no Brasil, o Spider deu de ombros. De acordo com ele, os rumores sobre o reencontro não tinham fundamento, uma vez que a negociação para tal duelo sequer chegou a ser iniciada.

“Não houve negociação nenhuma para uma luta com o Vitor. Sempre tem muita falação, mas não houve negociação, era para eu lutar no Brasil, mas não sei com quem. Mas com essa situação toda do País, economicamente falando, resolveram abortar”, revelou.

Apesar de deixar claro que sua vontade era a de fazer o retorno ao octógono em um evento no Brasil, Anderson enalteceu a possibilidade de encarar Bisping, atleta contra quem quase mediu forças anos atrás, em Londres, cidade onde se apresentou diversas vezes antes de fazer parte do UFC.

“Estou feliz de poder voltar a lutar na Inglaterra. Lutei muito tempo, por quatro anos em um evento. Para voltar, claro, gostaria que fosse no Brasil, mas lutar lá será muito empolgante. A luta com o Bisping já era pra ter acontecido. Mas agora, tanto ele quanto eu poderemos ter a oportunidade de lutar pelo cinturão”, se adiantou, mesmo sem a confirmação por parte da organização.

O retorno de Anderson Silva está marcado para o dia 27 de fevereiro, em Londres, no duelo que pode marcar o fim das polêmica na carreira do ex-campeão dos médios (84 kg). Sem vencer desde outubro de 2012, o brasileiro anotou, em sequência, uma derrota por nocaute para Chris Weidman, uma derrota para o mesmo americano após fraturar a perna dentro do octógono e, por último, uma luta sem resultado diante de Nick Diaz após ser flagrado em dois exames antidoping.

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