DIS pede mandado de busca e apreensão e até força policial para ver contrato de Neymar

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A DIS está tentando fechar o cerco para conseguir ter acesso a todos os contratos referentes à venda de Neymar ao Barcelona, em 2013. Agora, a empresa solicitou à Justiça mandado de busca e apreensão na casa do empresário Wagner Ribeiro, pedindo até pelo uso de força policial se necessário.

“Se o empresário tiver a obrigação legal de exibir os documentos fica evidente que a recusa manifestada é ilegítima, impondo e requerendo a expedição de novo mandado de busca e apreensão para que sejam obtidos os documentos pedidos diretamente no endereço do requerido, inclusive com a utilização de força policial, caso seja necessário”, diz um documento entregue ao sistema judiciário assinado pelos advogados da DIS.

Há algumas semanas, a Justiça havia dado cinco dias para o empresário mostrar a papelada. Mas Wagner Ribeiro alegou que só ficou sabendo do processo pela DIS após divulgação do ESPN.com.br, e com isso não pôde apresentar defesa antes. A empresa do Grupo Sonda considera que o tempo para defender-se já expirou, e por isso exige uma atitude mais enérgica das autoridades.

Além disso, a DIS se revoltou com a alegação de Wagner Ribeiro de que não tinha os documentos da transação, conforme adiantou o ESPN.com.br nesta segunda. A firma define a declaração do empresário como “fantasiosa”, ou apenas uma “mera estratégia para evitar que a empresa do Grupo Sonda tenha conhecimento dos termos da negociação”.

A DIS exige que Wagner Ribeiro entregue à Justiça cópia de todas as propostas recebidas do Real Madrid e do Barcelona para a contratação de Neymar; cópia do contrato de transferência firmado entre Santos e Barcelona; cópia do contrato de trabalho firmado entre o atleta; cópias de eventuais contratos que revelem o pagamento o recebimento de qualquer comissão pelo empresário relacionada à transferência do atacante; e cópia do contrato preliminar pelo qual o Barcelona pagou a importância de 10 milhões de euros pela aquisição futura do atacante, isso ainda em 2012.

O contrato detalhado da transferência do Barcelona aponta 86,2 milhões de euros como o verdadeiro valor da transferência. O Santos anunciou ter recebido, contudo, somente 17,1 milhões, dinheiro do qual 40% seria destinado para a DIS. A empresa quer o restante referente ao total da negociação.

Em recente entrevista à ESPN, Wagner Ribeiro, admitiu que a divisão do pagamento entre diversos itens fez o valor recebido pelo grupo ser muito menor do que o total do acordo. A DIS ingressou na Justiça contra o empresário para ver os documentos da transação e também processa Santos e Barcelona.

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