Indústria aponta para crescimento da economia

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O faturamento real da indústria brasileira cresceu 8,4% em novembro de 2009 comparado com igual mês de 2008. Em relação a outubro, houve um recuo de 1,9%. No acumulado do ano (de janeiro a novembro), o resultado caiu 5,7% frente a igual período do ano anterior. As informações foram divulgados nesta quinta-feira (21) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
 
Os indicadores dessazonalizados (que exclui os efeitos de fatores sazonais, como época do ano e clima) registraram expansão de 1,3% em novembro frente a outubro, expandindo para três o número de meses em que houve crescimento consecutivo. Segundo a CNI, esses resultados mostram a consolidação da retomada da atividade industrial.

 

O emprego no setor registrou queda de 2,7% em novembro em relação ao mesmo mês de 2008. Também houve recuo de 3,4% no acumulado de 2009 frente igual período de 2008. Na comparação com outubro, o índice registrou uma leve alta de 0,3%.
 
Em novembro, a capacidade instalada da indústria ficou em 82,7%, exatamente igual ao índice registrado em outubro e um pouco acima do resultado de novembro de 2008, quando estava em 82,3%.

O bom resultado do faturamento de novembro de 2009 em relação ao mesmo período do ano anterior foi relativizado pela CNI, como explicou o analista da CNI Marcelo de Ávila:
 
– Pela primeira vez em doze meses tivemos crescimento no faturamento, o que é positivo, mas o crescimento de 8,4% pode ser explicado pela queda acentuada no faturamento em novembro de 2008. Agora houve retomada.

Vilã nos indicadores de emprego no ano passado, a indústria dá sinais da retomada do mercado de trabalho. Apesar da queda de 2,7% em relação a novembro de 2008, dois setores já registram expansão em novembro, refino e álcool e couro e calçados, como explica Flávio Castelo Branco:
 
– A indústria foi o segmento que mais sofreu na crise financeira mundial porque houve queda na demanda mundial e em consequencia, queda nas exportações de produtos brasileiros. Por isso no final de 2008 a indústria parou de produzir e houve queda acentuada nas horas trabalhadas, mas o nível de emprego não caiu na mesma proporção.
 
O nível de emprego registrou queda entre os meses de novembro de 2008 e julho de 2009. De julho de 2009 a novembro de 2009 houve crescimento no nível de emprego.

De acordo com a CNI, a retomada no nível de emprego, com aumento de 0,8% em relação a outubro,  é a maior desde 2004.

   

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