“Nada me tira do Palmeiras”, declara Felipão

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O empate por 1 a 1 com o Bahia manteve o jejum do Palmeiras no Campeonato Brasileiro, mas o jogo ficou em segundo plano depois do apito final do árbitro. Nos vestiários do estádio do Canindé, na noite desta quinta-feira (18), o técnico Luiz Felipe Scolari tentou acabar com a turbulência nos bastidores do clube e avisou que continuará no cargo.

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– Eu imaginei minha vida trabalhando para o Palmeiras e fazendo com que o clube mudasse de patamar. Transferi minha família para cá e estou organizado aqui. Tenho dez propostas por ano para sair, mas não quero. Nada me tira do Palmeiras.

A expectativa era que Felipão revelasse o seu "inimigo oculto" dentro do Palmeiras, que segundo o treinador planta notícias na imprensa e tumultua os bastidores do clube. Mas nada disso aconteceu.

– Eu conheço meus inimigos, mas não preciso revelar. Até o fim de 2012 [fim de contrato], provavelmente vou ver uma ou outra coisa diferente daquilo que imaginava. Não vai mudar minha relação com Tirone [presidente], Frizzo ou jogadores. O ambiente que tenho no Palmeiras é muito bom com meu grupo de jogadores e as pessoas do dia a dia.

Palmeiras fica no empate com o Bahia 

Mesmo assim, o técnico admitiu que o clima nos bastidores do clube muitas vezes não é o ideal.

– O que me dá uma pequena mágoa ou tristeza é que algumas coisas são tão fáceis, mas não seguem o caminho normal. Se eu quiser sair um dia, preciso pagar minha multa. Se quiserem que eu saia, é só pagar a multa. Pra mim isso é normal. Mesmo assim, tenho absoluta certeza de que as coisas estão caminhando para a situação ideal.

Antes mesmo de Felipão, o vice-presidente de futebol do Verdão, Roberto Frizzo, concedeu entrevista para negar a intenção de demitir o pentacampeão para contratar Paulo César Carpegiani. Questionado sobre a relação com o treinador, o cartola se esquivou da polêmica.

– A relação continua normal, nós conversamos hoje [quinta]. Ele tem zero de vontade de sair do Palmeiras e vai seguir conosco. Nossa vontade é absolutamente de acordo com o excelente trabalho que vem sendo feito. Não há possibilidade de divórcio neste casamento, o amor continua. É como uma paixão italiana, que eventualmente tem divergência de ponto de vista, o que é saudável. Não vamos deixar que ratazanas atrapalhem. 

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Felipão, por sua vez, reconheceu que não tem uma amizade profunda com o chefe do departamento de futebol do Verdão, mas negou que tenha brigado com o dirigente. 

– Nossa relação é normal e transparente. Não envolve amizade e companheirismo, e sim dois profissionais. Podemos discutir por situações normais sim, por eu achar isso ou aquilo, o que é comum. Mas é a relação mais normal possível, ele como diretor e eu treinador.

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