Saúde cita complexidade e prevê Santa Casa reaberta em 1 mês

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Governo assumiu o controle da unidade filantrópica e de seus equipamentos de forma emergencial

Alair Ribeiro/MidiaNews

O secretário Gilberto Figueiredo, que prevê 30 dias para reabertura da Santa Casa

CAMILA RIBEIRO 
DA REDAÇÃO

O secretário de Estado de Saúde 

Gilberto Figueiredo afirmou que há 

uma estimativa de 30 dias para que

 os atendimentos na Santa Casa de

 Misericórdia de Cuiabá sejam

 retomados.

 

A unidade está com as portas fechadas

 desde o dia 11 de março. No último 

dia 2, o governador Mauro Mendes 

(DEM) decretou a requisição 

administrativa dos bens e serviços da 

unidade médica.

 

Na prática, o governo assumiu o controle do hospital e de seus equipamentos de forma emergencial e 

temporária.

 

Segundo Figueiredo, a cautela para retomada nos atendimentos ocorre especialmente em função das

 condições encontradas na Santa Casa. O secretário relatou um cenário de completa insalubridade no

 hospital, com ratos e baratas circulando por todo o canto, por exemplo.

 


 
“Apertei nosso cronômetro, pretendemos em 30 dias colocar o hospital para funcionar. É importante 

frisar que a Santa Casa está parada há 60 dias. Se alguém quiser entrar pra fazer visita eu abro para

 mostrar as instalações. Tem rato passeando por todo lado, barata em todo lado”, disse.

“Quando a Santa Casa deixou de funcionar e os servidores foram mandados para casa, tinha resto de

 comida na cozinha e aí proliferaram bichos e infecção para todo lado. Vamos ter que desinfetar a

unidade, dedetizar, enfim, várias medidas”, acrescentou o secretário, em entrevista à Rádio Capital FM

 

Figueiredo disse que já determinou que a vigilância do Município de Cuiabá também notifique todos 

os demais estabelecimentos no entorno da Santa Casa, de modo que adotem os mesmos 

procedimentos de dedetização.

 

O secretário também afirmou que foram encontrados na Santa Casa problemas como infiltrações,

 fungos, goteiras, dentre outros.

 

“A Santa Casa se tivesse hoje todo o efetivo de prestador de serviço na área finalística e administrativa, 

não poderia abrir, sob risco de morrer muita gente lá dentro. Estamos falando de um hospital. 

Estamos adotando todo protocolo dessa área para que assegurar o início do funcionamento com

 segurança”, disse.

 

“E, logicamente, temos uma força-tarefa, já que precisamos também contratar quase 600 profissionais, 

contratar os serviços especializados. Todos estão trabalhando diuturnamente para que possa vencer 

esse prazo de 30 dias”, concluiu o secretário.

 

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