Reforma da Previdência não será fatiada, diz Paulo Guedes

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Anna Russi

© Valter Campanato Guedes irá propor Reforma da Previdência em duas fases, e não mais fatiada

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta 3ª feira (8.jan.2019) que a reforma da Previdência não será fatiada.

“Vai ser tudo junto. A palavra fatiada nesse aspecto não será usada”, afirmou.

A proposta que será levada para o presidente Jair Bolsonaro será de uma reforma em duas fases: 1) para estabelecer uma idade mínima e propondo a transição e 2) para pessoas que entrarão agora no regime trabalhista.

Guedes reuniu-se nesta tarde com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e com a equipe econômica para analisar as possíveis simulações da proposta.

“Nós estamos, neste momento, fazendo todas as simulações e projeções para que o governo tenha toda tranquilidade e o Congresso também”, disse Onyx.

Segundo os ministros, o objetivo será uma reforma que resolva o problema atual e que faça o brasileiro só voltar a falar sobre reforma da Previdência daqui a 20 anos.

De acordo com Guedes, a reforma da Previdência, por ser uma PEC (proposta de Emenda Constitucional), é profunda e será para democratizar a poupança, acelerar o ritmo de crescimento, gerar emprego e estimular produtividade.

“O sistema de capitalização que estamos desenhando é algo mais robusto, portanto mais difícil e com 1 alto custo de transição, mas estamos trabalhando para as futuras gerações”, disse o ministro da Economia.

Antes da reunião, Onyx falou com jornalistas. O ministro da Casa Civil informou que o texto da reforma da Previdência deve ser entregue para Bolsonaro na próxima semana.

Em 4 de dezembro de 2018, o então presidente eleito Jair Bolsonaro disse que a reforma da Previdência poderia ser fatiada para facilitar a aprovação pelo Congresso. No dia 10 daquele mês, Onyx Lorenzoni afirmou que nada estava decidido.

MP anti-fraude será apresentada a Bolsonaro nesta 4ª feira

Onyx Lorenzoni destacou que a Medida Provisória anti-fraude e privilégios será levada amanhã para a avaliação do presidente da República.

De acordo com Guedes, a MP deve gerar 1 ganho de R$ 17 a R$ 20 bilhões por ano.

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