Emanuel desiste de esperar VLT e inicia revitalização de canteiros no centro

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Karine Miranda, repórter do GD


O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), desistiu de esperar a retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Capital e iniciou a revitalização dos canteiros centrais por onde passaria o modal de transporte. Os trabalhos começam a partir deste sábado (12) na Avenida Tenente Coronel Duarte.

Davi Valle

Estado não dá sinais da retomada do VLT e Emanuel revitaliza canteiros

A revitalização será executada por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado entre a Prefeitura de Cuiabá e uma rede de supermercados. A conclusão dos trabalhos deve ocorrer em até 90 dias.

A Secretaria de Serviços Urbanos já começou a aterrar o canteiro e preparar o solo para receber terra preparada e posteriormente a grama. A revitalização prevê serviços de paisagismo e jardinagem, com o plantio de algumas palmeiras e espécies nativas. O valor do investimento é de aproximadamente R$ 170 mil.

A previsão é que as equipes de trabalho atuem durante a noite com a utilização de maquinários a fim de não atrapalhar o trânsito no local e, durante o dia, realizem o trabalho braçal.

Essa não é a primeira vez que o prefeito realiza o plantio nas valas do VLT. No ano passado, ele anunciou o plantio de palmeiras imperiais e foi muito criticado pela escolha da espécie de árvore. Porém, não desistiu da revitalização, que foi feita em alguns trechos da Avenida Fernando Corrêa da Costa.

Enquanto isso, segue sem grandes avanços a elaboração do edital de concorrência pública a ser feito pelo Governo do Estado para retomar as obras do VLT. A concorrência será na modalidade Regime Diferenciado de Contratação (RDC), conforme já anunciado pelo Estado, por ser o processo mais curto e menos burocrático.

Marcus Vaillant

Obra do VLT

VLT – Ao todo, R$ 1,2 bilhão já foram investidos pelo Estado na obra do VLT. Desse valor, R$ 420 milhões foram obtidos por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e mais R$ 727 milhões da Caixa Econômica Federal.

A obra vinha sendo realizada pelo Consórcio VLT, contudo, o contrato junto ao Estado foi desfeito e as negociações para a retomada das obras interrompidas em razão da Operação Descarrilho da Polícia Federal, realizada em agosto.

As investigações apontaram o suposto pagamento de propina por empresas componentes do Consórcio VLT a agentes públicos estaduais no período de 2012 a 2014. Além disso, apontaram fraudes na licitação, associação criminosa, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes, que teriam ocorridos durante a escolha do modal VLT.(Com informações da Prefeitura de Cuiabá)

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