PSD não vai tolerar baderna e decisão terá que ser acatada, afirma Fávaro

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Welington Sabino/GD


Chico Ferreira

Calos Fávaro, agora ex-vice governador afirma que decisão do PSD em não apoiar Pedro Taques é irreversível

Em nota encaminhada à imprensa na tarde desta quinta-feira (5), o presidente do PSD, Carlos Fávaro, agora ex-vice governador, enfatiza que não vai permitir baderna dentro do partido e reafirma que a decisão da legenda é de independência ao governo do tucano Pedro Taques.

Ressalta que a decisão de deixar o governo, entregar os cargos e atuar de forma independente, é irreversível e foi tomada, inclusive, com a participação dos deputados descontentes, leia-se Gilmar Fabris, Pedro Satélite, Wagner Ramos e Ondanir Bortolini, o Nininho.

A nota é uma resposta ao quarteto que realizou coletiva no início da tarde onde, comunicaram que não vão deixar o partido e vão sim continuar apoiando o governo bem como seu projeto de reeleição.

“Os caminhos da legenda são e serão trilhados ouvindo a maioria. Não podemos confundir democracia com baderna. Não teremos divisão em nosso partido. Não teremos dois lados”, afirma Carlos Fávaro no comunicado.

Pablo Rodrigo

Pedro Satélite, Wagner Ramos, Gilmar Fabris e Nininho não estão dispostos a acatar decisão do PSD de atuar de forma independente ao governo Taques

Na coletiva dos deputados, Gilmar Fabris, que é líder do partido na Assembleia Legislativa, afirmou que vão continuar defendendo que o partido caminhe com o governador Pedro Taques em sua reeleição. “Temos apoio de 20 dos 27 prefeitos do partido, que também defendem caminhar com o governador”, garantiu.

Também rebateu os discursos adotados por Fávaro nas últimas semanas de que o caciquismo na política é coisa do passado e que hoje as lideranças políticas e a população não podem aceitar decisões impostas de cima pra baixo. “O próprio Fávaro diz por aí que não tem caciquismo. E não tem mesmo. A decisão do partido será tomada por todas as lideranças”, cutucou Gilmar Fabris.

Agora, o presidente do PSD foi taxativo: “Todos devem acatar o que a maioria decidiu. Como bem já frisamos, acabou o caciquismo no PSD. Não vamos permitir que uma minoria queira prevalecer suas ideias no grito”.

Confira a íntegra da nota

 NOTA À IMPRENSA

Diferentemente do que foi anunciado em coletiva de Imprensa realizada hoje por alguns deputados do PSD descontentes com a posição tomada pelo partido de tornar-se independente do atual governo, a executiva do Partido Social Democrático informa:

A decisão partidária foi tomada pela maioria em reunião no dia 21 de março em sua sede em Cuiabá, inclusive com a participação desses deputados. O PSD esclarece que a decisão é irreversível. Os caminhos da legenda são e serão trilhados ouvindo a maioria. Não podemos confundir democracia com baderna. Não teremos divisão em nosso partido. Não teremos dois lados. Todos devem acatar o que a maioria decidiu.

Como bem já frisamos, acabou o caciquismo no PSD. Não vamos permitir que uma minoria queira prevalecer suas ideias no grito. Queremos fazer uma nova política, baseada no respeito das decisões democráticas, que devem começar dentro de nossa própria casa: o partido.

Quem não estiver satisfeito com esse modelo, que não aceita o que a maioria quer, deve buscar outra agremiação partidária.

Viva a democracia.

CARLOS FÁVARO
Presidente Estadual do PSD

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