Polícia Civil indicia quadrilha de furtos de carretas de soja no Norte de MT

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Assessoria | PJC-MT


A Polícia Judiciária Civil indiciou cinco pessoas investigadas em furtos de carretas carregadas de grãos de soja, na região Norte de Mato Grosso. O inquérito policial, conduzido pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Sinop (500 km ao Norte), será remetido à Justiça nesta quinta-feira (22.06) com o indiciado de 4 dos  envolvidos nos crimes de furto qualificado em concurso de pessoa e associação criminosa, e um por receptação qualificada.

O chefe da organização criminosa, Cleo Michelangelo Sperotto, 36 anos, teve o mandado de prisão cumprido na sexta-feira, 17 de junho, depois da prisão em flagrante de integrante da quadrilha, no dia 12. São eles: o motorista da quadrilha, Marcelo Eduardo Fumegali, 28; o ‘olheiro’ da quadrilha, Claudemir Lourenço da Silva, 33, Nelson Batista Romano, 33, que dava apoio logístico, e o dono de um armazém, Edson Santos Guolo, 45.

Nelson Batista, além do flagrante, teve um mandado de prisão cumprido por crimes de roubo e associação criminosa, praticados em Juara.

Conforme as investigações, a organização é acusada de furtar nos últimos dois meses  pelo menos 15 carretas nos municípios de Guarantã do Norte, Matupá, Sorriso, Peixoto de Azevedo e Sinop. O prejuízo estimado é de cerca de 2 milhões.

“Nos primeiros furtos eles pegavam as carretas descarregavam a carga e abandonavam a carreta. Nos últimos eles furtavam e sumiam com a carga e a carreta. Passamos a receber denúncias e acreditávamos que o receptador seria alguém da região”, disse o delegado da Delegacia de Roubos e Furtos (Derf), Ugo Ângelo Reck

Os presos confessaram quatro furtos, sendo três deles praticados em Sinop, e um em Matupá. Cada carga está avaliada em aproximadamente R$ 50 mil, podendo chegar a R$ 500 mil, o prejuízo as vítimas dos  quatro furtos. “Os quatros presos confessaram 4 furtos, mas nos últimos dois meses foram mais de 10 furtos”, afirmou o delegado.

Conforme  o delegado Ugo, o motorista da quadrilha, Eduardo Fumegali, com informações de possíveis alvos, repassadas pelo “olheiro”, Claudemir Lourenço, referente a carretas desengatadas estacionadas em postos de combustíveis, se aproximava com um caminhão Volvo, fazia o engate na carreta e saia com a carga.

O trator dirigido por Marcelo foi visto engatando uma carreta na cidade de Matupá, no posto Trevão e também em outros postos. Depois foi flagrado por câmeras de seguranças em praças de pedágios nas cidades de Sinop e Sorriso.

No último furto, investigadores, que vinham monitorando a quadrilha, receberam informações de que haveria um furto na cidade de Sinop. Os policiais passaram a percorrer postos para identificar carretas estacionadas desengatadas do trator, iniciando o monitoramento dos pontos com ajuda de policiais do Grupo Armado de Resposta Rápida, até que avistaram o veículo suspeito em um dos locais.

O veículo engatou em uma carreta e saiu sentido Sorriso. Os policiais acompanharam o trajeto do caminhão, até o momento que chegou ao armazém de grãos, em Sinop, iniciando assim a sequência de prisões dos integrantes da quadrilha.

Dois dos integrantes tinham vínculo próximo com o chefe da organização. Marcelo alugava uma casa que pertence a Cleo Michelangelo Sperotto e Claudemir era gerente de uma loja de autopeças de caminhão, cujo proprietário é Cleo Michelangelo.

 

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