Juíza manda soltar 4 presos na operação Convescote

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Celly Silva/ GD


Quatro presos da operação Convescote, deflagrada nesta terça-feira (20) pelo Grupo de Atuação Especializada Contra o Crime Organizado (Gaeco), foram soltos no mesmo dia, após passarem por audiência de custódia na 7ª Vara Criminal de Cuiabá, conduzida pela juíza Selma Arruda.


Todos foram submetidos ao uso de tornozeleira eletrônica e ficaram em prisão domiciliar, com exceção de João Paulo, que comprovou atividade lícita por meio de sua carteira de trabalho e está autorizado a sair de casa com uso da tornozeleira. Outras medidas restritivas como proibição de manter contato com os demais envolvidos e testemunhas do caso, proibição e sair da comarca sem autorização judicial e obrigação de comparecer em Juízo todo dia 20 de cada mês para atualizar o endereço e comprovar a atividade.
Além da servidora do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) Karinny Emanuelle Campos Muzzi de Oliveira, esposa do ex-vereador de Cuiabá Paulinho Brother, cuja substituição da prisão preventiva pela domiciliar já foi divulgada pelo Gazeta Digital, também tiveram as prisões revogadas Jocilene Rodrigues de Assunção, Marcos Moreno Miranda e João Paulo Silva Queiroz.

No caso de Marcos Moreno Miranda, a única exceção de sua prisão domiciliar é que ele pode sair de casa para fazer tratamento médico, desde que avise com antecedência ao setor de monitoramento e faça a comprovação no Juízo.

No mesmo dia, os demais presos também passaram por audiências de custódias e solicitaram à magistrada a revogação das prisões e substituição por medidas menos graves, como prisão domiciliar ou uso de monitoramento eletrônico, os quais foram negados pela juíza Selma.

Com isso, Marcos José da Silva, esposo de Jocilene e apontado como líder do esquema criminoso instalado na Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe), além de José Antônio Pita Sassioto, seu filho Cláudio Roberto Borges Sassioto, servidor do TCE, Luiz Benvenutti Castelo Branco de Oliveira, José Carias da Silva Neto, Hallan Gonçalves de Freitas e o oficial de justiça Éder Gomes de Moura permanecem presos. 
 

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