Rei do Algodão pede recuperação judicial

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A crise financeira também chegou ao Grupo JPupin levando a empresa do mega produtor de pluma de algodão, José Pupin, a ajuizar uma ação de recuperação judicial com objetivo de ganhar prazo de blindagem para se reerguer e conseguir honrar os compromissos com credores e fornecedores. Ao jornal Valor Econômico, o Grupo disse que possui dívidas acima de R$ 1 bilhão, motivo pelo qual recorreu ao Judiciário com o pedido de recuperação.

A ação foi ajuizada na Comarca de Campo Verde na última sexta-feira (28), município onde está localizada a Fazenda Marabá de propriedade do Grupo JPupin, utilizada para o plantio de algodão, com os mais modernos campos de cultivo de soja e algodão do Brasil. Anualmente, são produzidas milhares de toneladas de pluma de algodão na propriedade.

O produtor, considerado o “rei do algodão” também possui outras fazendas, que juntas, somam cerca de 100 mil hectares e ssão utilizadas para cultivo de algodão, soja e milho, além de pecuária e reflorestamento. José Pupin foi um dos pioneiros da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa).

O objetivo da ação é proteger os ativos do JPupin e manter os empregos dos funcionários para conseguir superar a crise econômica e financeira. As fazendas de José Pupin somam aproximadamente 100 mil hectares com lavouras de algodão, soja e milho.

Ao Valor Econômico a assessoria do Grupo encaminhou comunicado no qual diz que “em respeito à sua história de mais de 45 anos no agronegócio, vem ao mercado informar que no dia de hoje, 28 de agosto de 2015, perante a Comarca de Campo Verde, Estado de Mato Grosso, ajuizou a ação de Recuperação Judicial”, nos termos da lei n. 11.101/05 artigo 51”. 

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