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A defesa da coligação “Viva Mato Grosso”, do candidato ao governo do Estado, José Riva (PSD), o advogado José Antônio Rosa afirma não ter dúvida que a pesquisa do instituto Vox Populi, que apontou o adversário de seu cliente, o senador Pedro Taques (PDT), em primeiro lugar, com 43% das intenções de voto, foi fraudada.
Para Rosa, é suma importância que haja a investigação da Polícia Federal no caso. Segundo ele, o instituto desconsiderou critérios importantes e básicos para uma pesquisa, como por exemplo, a renda, nível socioeconômico, faixa etária e escolaridade, do eleitor.
Ele explicou que em Cuiabá deveriam ter sido ouvidos somente 20% do eleitorado, contudo foram ouvidos 40%, propositalmente, tendo em vista que Riva tem uma rejeição maior na capital. Outro ponto citado pelo advogado foi o Vale do Arinos – microrregião que está divida em seis municípios, Juara, Nova Maringa, Novo Horizonte do Norte, Porto dos Gaúchos, São José do Rio Claro e Tabaporã. Segundo a defesa, José Riva é bem avaliado nessa região, e o instituto teria aplicado menos questionários que o previsto, de 74 somente 13.
Outro questionamento foi que, assim que saiu a pesquisa, no sábado (19), a coligação do senador distribuiu por toda a cidade, encarte publicitário reproduzindo parcialmente a capa do jornal que deu como manchete a notícia. Desta forma, a juíza do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso, Ana Cristina Silva Mendes determinou, além da suspensão, a busca e apreensão dos panfletos que foram elaborados com base no resultado, no comitê de Taques e também a investigação da pesquisa pela Polícia Federal (PF).
A coligação “Amor A Nossa Gente”, do candidato ao Palácio Paiaguás, Lúdio Cabral (PT) também entrou com pedido de questionando a pesquisa.