Envolvido com Jogos de 2016, Parreira quer que futebol aproveite legado da Copa

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Carlos Alberto Parreira é figura fácil à beira do gramado em Copa do Mundo, seja dirigindo a seleção brasileira, como em 1994 e 2006, seja comandando outros países, como a África do Sul em 2010. No entanto, nos próximos seis anos o treinador se verá envolvido com os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, no qual faz parte do Conselho de Esportes e já tem várias ideias a serem colocadas em prática.

– Acho que o futebol tem de aproveitar o legado da Copa do Mundo, que será realizada dois anos antes no país. Temos de pegar umas quatro praças e fazer os jogos nelas, não só no Rio. Podemos ter partidas também em São Paulo, Minas Gerais e Porto Alegre, por exemplo. Aí deixa o Maracanã para a final.

Com o Mundial de 2014 no Brasil, os estádios não são motivos de preocupação para o treinador. Desta forma, as atenções de Parreira devem se voltar para a estrutura fora de campo que irá receber jogadores do mundo todo. Como brasileiro e carioca, espera deixar a melhor imagem possível para os estrangeiros.

– Temos de oferecer um bom local para eles treinarem, se hospedarem, se alimentarem. Não podem ter qualquer tipo de aborrecimento. Precisam vir ao Rio e deixar o país feliz com a estrutura que encontraram. Essa é a missão do conselho, ajudar com que o Brasil entregue o melhor produto final. Temos seis anos de antecedência para tudo isso. É um prazo excelente.

Sem emprego por enquanto no futebol brasileiro, Parreira curte dias de calmaria no Rio de Janeiro e se vê envolvido em sua terceira Olimpíada. Antes, foi para os Jogos de Munique (ALE), em 1972, como preparador físico da seleção brasileira de futebol. Depois, dirigiu a equipe do Kwait na edição de 1980, em Moscou (RUS).

– O futebol nos Jogos Olímpicos é parecido com uma Copa do Mundo, mas com metade do número de seleções (16 contra 32). É como se fosse uma Copa na segunda fase. Não vai ser novidade estar envolvido nisso. É muito gostoso.

Além de Parreira, outros 13 membros fazem parte do Conselho de Esportes, que terá como principal missão auxiliar, com seu conhecimento, as futuras instalações e ajudar em áreas como planejamento, operação, promoção e legado dos Jogos.

Completam a lista Adriana Samuel (vôlei de praia), Álvaro Affonso de Miranda Neto (hipismo), Bernard Rajzman (vôlei), Bernardo Resende (vôlei), Daniel Dias (natação paraolímpica), Gustavo Kuerten (tênis), Janeth (basquete), Joaquim Cruz (atletismo), Marcelo Ferreira (vela), Marcelo Vido (basquete), Maurren Maggi (atletismo), Ricardo Prado (natação) e Rosicléia Campos (judô).

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