Após greve, bancos reabrem hoje na maior parte do País

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Agências bancárias de grande parte do País reabrem as portas aos clientes nesta quinta-feira (27), após nove dias de paralisação. Assembleia realizada na noite de ontem na praça da Sé, na capital paulista, decidiu aprovar a última proposta oferecida pelo patrão e o atendimento será normalizado hoje.

Segundo a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), bancários de bancos privados e do Banco do Brasil de capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Campo Grande e de Estados como Pernambuco, Piauí, Mato Grosso e Alagoas, dentre outros,  voltam ao trabalho nesta quinta-feira. 

Já os empregados da Caixa Econômica Federal decidiram permanecer em greve em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Pará, Ceará, Bahia e Sergipe.

Ainda de acordo com a Contraf, apesar de as assembleias ocorrerem em horários diferentes, as sessões com previsão para acontecerem nesta quinta-feira (27) devem seguir a decisão da maioria.
 

Em Catanduva, no interior de São Paulo, os trabalhadores fecharam acordo com os patrões e a greve chegou a fim da tarde de ontem (26).

A presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, já havia reconhecido a melhora da proposta.

— O Comando Nacional avalia que a proposta tem avanços nas principais reivindicações dos bancários, como aumento real de salários maior que ano passado, valorização do piso, PLR e auxílios alimentação e refeição. Vamos indicar a aprovação nas assembleias.

O que ganharam

Os patrões elevaram a oferta de reajuste para 7,5%, sendo 8,5% de aumento do piso salarial e dos auxílios refeição e alimentação. Além disso, foi oferecida também a ampliação na PLR (Participação nos Lucros e Rendimentos), a 10%.

O aumento real (descontada a inflação) acumulado pela categoria, entre 2004 e 2012, será de 16,22% para os salários e 35,57% no piso.

Antes da greve, a Fenaban propôs reajuste salarial de 6% (0,58% de aumento real), mas os trabalhadores rejeitaram a proposta.

O que pediram

Os bancários reivindicam reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%, com o desconto da inflação), piso salarial de R$ 2.416,38 (atualmente é R$ 1.400), participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, plano de cargos e salários, elevação para R$ 622 nos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da décima terceira cesta-alimentação, além da criação do décimo terceiro auxílio-refeição.

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