Dilma anuncia corte de até 28% na conta de luz

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A presidente Dilma Rousseff anunciou na noite desta quinta-feira (06), no seu pronunciamento em comemoração à Independência do Brasil, a redução de até 28% na conta de luz. Esse será o benefício para a indústria. Já para o consumidor, a redução será em média de 16,2% no serviço.

O objetivo principal do governo é reduzir os custos da energia para a indústria e, assim, aumentar a produtividade e conter os efeitos da crise econômica. Para isso também foi preciso diminuir a conta de luz das famílias. 
 

Dilma quis deixar claro que hoje o governo trabalha com as metas de estabilidade econômica e crescimento do país. Agora, quer inserir a competitividade. 

— Essa queda no custo da energia elétrica tornará o setor produtivo ainda mais competitivo, os ganhos serão usados tanto para a redução de preços para o consumidor brasileiro como para os produtos de exportação. O que vai abrir mais mercados dentro e fora do país. 

Na última semana, a presidente falou que anunciaria medidas para baratear a conta de luz e disse que isso precisava ser feito de forma "racional".

Transportes 

Com o objetivo de aumentar o fluxo de transporte, Dilma anunciou que o governo fará parcerias com a iniciativa privada para modificar o sistema de transporte de cargas brasileiro, com foco na integração dos sistemas rodoviário, ferroviário e aeroportuário. Serão R$ 133 bilhões em investimentos. 

Dilma aproveitou o pronunciamento para criticar o modelo de privatização do governo Fernando Henrique Cardoso, embora o seu plano atual inclua a parceria com as empresas privadas. 

— Ao contrário do antigo e questionável modelo de privatização de ferrovias que torrou o patrimônio público para pagar dívidas e ainda terminou por gerar monopólios, privilégios, frete elevado, baixa eficiência, o nosso sistema vai reforçar o poder regulador do estado para garantir eficiência e gerar o mais baixo custo no frete possível. 


Indústria 

O secretário-executivo do Conselho de Infraestrutura da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Wagner Cardoso, acredita que haverá uma redução linear para todos os setores. Segundo ele, o governo vai levar em consideração as especificidades de cada segmento da indústria. 

O setor de alumínio, por exemplo, é o que mais usa energia no processo produtivo -40% do custo total é com energia elétrica, segundo a CNI.

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