Dirigir o novo Ford EcoSport (a partir de R$ 53.490) é uma experiência agridoce. O carro é bonito, mas o visual tende a cansar rápido. O desempenho de motor, câmbio e suspensão é substancialmente melhor do que o de quaisquer outros concorrentes, mas o interior, embora simpático, decepciona pelo acabamento desleixado. O R7 analisou em detalhes todos os aspectos da nova geração do SUV compacto, que chega às lojas em setembro com opções de motores 1.6 e 2.0. Saiba mais nas próximas imagens (por Lucas Bessel, do R7)
Visualmente, não há dúvidas de que o novo EcoSport evoluiu. Em pesquisas informais feitas antes do lançamento, oito em dez pessoas consultadas disseram que o carro era bonito ou muito bonito. Repare na coluna A, que avança sobre o capô para aumentar a sensação de porte do automóvel, embora o comprimento permaneça o mesmo. As medidas que de fato cresceram foram as do entre-eixos (mais 3 cm), da largura (mais 3,1 cm) e da altura (mais 5 cm). Os faróis finos adornados por lanternas de LED (únicas de série nessa categoria) remetem ao conceito Evos, mostrado no Salão de Frankfurt de 2011 e aplicado com esmero ao novo Fusion, que chega ao Brasil entre o fim de 2012 e o início de 2013.
Na traseira, o estepe externo, marca registrada do EcoSport, permanece. A tampa do porta-malas se abre lateralmente, como uma porta, e tem a maçaneta inteligentemente integrada à lanterna direta (basta tocar um botão para abrir). O arranjo com a roda na parte de fora poupa espaço do porta-malas, que ainda assim tem modestos 362 litros, mas facilita a vida dos ladrões de estepe, que fazem a festa desde o lançamento do Eco, em 2003. Além disso, o vão entre a tampa e a carroceria é bem maior do que seria aceitável, permitindo facilmente a passagem de um dedo.
