Técnicos-administrativos das Universidades Federais Brasileiras declaram greve

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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso (SINTUF-MT) vai aderir ao movimento de greve, que começa na próxima segunda-feira (11).  

 

A decisão aconteceu hoje (4) durante Assembleia Geral realizada em Brasília, com representantes da categoria de todos os estados brasileiros.

 

Os técnicos-administrativos reivindicam reajuste salarial e que os acordos firmados entre a categoria e o governo federal, na greve de 2007, sejam cumpridos.

 

Entre os itens estão à carência de funcionários que acarreta desvio de função em massa e sobrecarga de trabalho, além da incorporação de alguns benefícios para aposentados.

 

A Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), que acompanha todo o processo de negociação entre a categoria e o executivo estabeleceu um calendário para tentar pressionar um  ‘diálogo’.

 

“Realizamos várias formas de manifestação para tentar pressionar um diálogo com o governo, mas até agora ele não sinalizou.

 

Dessa forma só nos resta a greve”, falou a representante da Fasubra Léia de Souza.

 

Atualmente cerca de 20 mil alunos estão sem aula na UFMT, pois os professores entraram em greve há mais de duas semanas.

 

O medo dos acadêmicos é que com a greve dos técnicos-administrativo haja o fechamento do restaurante universitário.

 

“Nós apoiamos o movimento grevista, mas gostaríamos que o restaurante ficasse aberto, pois muita gente vem de fora e precisa desse espaço para se alimentar”, lembrou o coordenador geral do Diretório Central dos Estudantes Murilo Alberto.

 

Atualmente mais de três mil técnicos-administrativos estão na ativa na Universidade Federal de Mato Grosso.

 

A expectativa é que os funcionários do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM) devam aderir ao movimento, respeitando apenas os 30% de funcionamento.

 

Isso porque no mês de março foi aprovado a Medida Provisória 568 que modifica o pagamento de insalubridade e periculosidade. “A alteração congela os valores, o que gera insatisfação geral, devido a isso os trabalhadores do HUJM podem aderir à greve, o que causará transtorno”, concluiu a coordenadora geral do SINTUF-MT.

 

Está marcada uma assembleia para quarta-feira (6) para avisar a instituição da paralisação e referendar a decisão entre os técnicos. Amanhã será realizado o Fórum Nacional dos servidores.

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