Taques sente “cheiro de pizza” e admite convocar Silval

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O senador mato-grossense Pedro Taques (PDT) está se transformando em uma das principais referências da CPI do Cachoeira, instalada no Congresso Nacional para investigar as relações perigosas entre o bicheiro, a Construtora Delta e políticos das mais variadas cepas. Combativo, ele ganhou espaço na imprensa nacional ao considerar a CPI "chapa branca" e falar sobre a pressão governista para evitar convocações de aliados.

Taques confidenciou que "sentiu o peso" da máquina política do governo Dilma Rousseff na condução dos trabalhos da comissão. Na última quinta-feira (17), a tropa governista "patrolou" a CPI: nenhum governador foi convocado, como Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, assim como Fernando Cavendish, o ex-todo poderoso da Construtora Delta, também foi poupado.

Provocado pela reportagem, Taques admitiu que, já há um “cheiro de pizza” no ar. 

Apesar disso, ele acredita que o acompanhamento da imprensa e da sociedade faça com que as possíveis manobras não surtam efeito. “Chega uma hora em que não há mais volta”, disse, otimista, citando a importância do acompanhamento da imprensa nos trabalhos da CPI.

Em entrevista  na última sexta-feira (18), Taques disse que admite a possibilidade de convocar o governador Silval Barbosa (PMDB) para depor na CPI. “As investigações é que irão determinar isso, mas não está descartado”, afirmou. Ele disse que irá investigar os contratos da Delta com o governo do Estado, assim como a vinda da Construtora Rio Tocantins, ligada a Carlinhos Cachoeira, para Mato Grosso. 

Taques também falou sobre a indefinição do empresário Mauro Mendes (PSB) em decidir se será candidato ou não a prefeito de Cuiabá. "Isso não me preocupa", disse.

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